sábado, 22 de junho de 2013

Plano de Aula

Desenvolvendo o conceito de fração.
Grupo 6 - Professores Participantes:
Sandra Ester Capozzi
Silvia Borges Klama
Silvia Paula de Melo
Valéria Cândida de Carvalho Borges
Valéria Augusta da Silva
Wilton Alves de Carvalho


Disciplina: 
Matemática e suas Tecnologias
Bloco Temático: 
Número e Relações
Eixo Norteador: 
Números
Público Alvo: 
6º ano
Tempo estimado:
8 (oito) aulas

Objetivos: 
  • Compreender o conceito de fração em diferentes situações.
  • Ler as frações e identificar seus elementos
  • Reconhecer frações próprias e impróprias.
  • Efetuar adição, subtração, multiplicação e divisão com frações.                  

Justificativa:  
Apresentar aos alunos as frações como uma importante maneira de representar quantidades não inteiras que constantemente aparecem em situações do cotidiano.
Procedimentos metodológicos: 
Revisão de conteúdos - números decimais;
Identificar as frações como representação de quantidades não inteiras.
                                                    
Desenvolvimento:
1ª aula:  
Leitura e discussão do texto “Descobrindo a fração”.
Levantar questionamento sobre os materiais utilizados na época para medição, o que difere na atualidade, quais locais no nosso cotidiano encontramos a presença de frações (tanque de combustível 1/4, 3/4 , ferramentas - chave de boca 3/4 , medidores utilizados em cozinha 1/4, ½,  3/4, 1 xícara).
Produção de texto apontando os pontos mais interessantes da leitura, discussão.

2ª aula: 
Apresentação dos conceitos de fração (numerador, denominador e leitura de número fracionário);
Identificar frações de figuras com partes pintadas;
Escrever como se lê cada fração.

3ª aula: 
Conceituando frações próprias e impróprias. 
Atividades de fixação.

4ª aula:  
Frações equivalentes - definição. Simplificação de frações.
Utilização do computador (Acessa Escola) para resolução de exercícios online.

5ª aula: 
Operação com números fracionários: adição e subtração. Exercícios de aprendizagem.
Atividades de fixação.

6ª aula: 
Multiplicação e divisão com números fracionários. Exercícios de aprendizagem.
Atividades de fixação

7ª aula:
Atividades diversas contextualizadas com situações problemas verificando métodos utilizados para resolução.

8ª aula: 
Avaliação de Aprendizagens.
Discussão dos resultados.

Recursos metodológicos utilizados: 
lousa, giz, caderno do aluno, livro didático, computador, material impresso.

Avaliação: 
Verificação constante das aprendizagens através de competências utilizadas, pensamento matemático, organização, participação, interação com os colegas, comunicação verbal e produção.
Recuperação paralela e continua durante o processo.
Avaliação escrita  buscando analisar estratégias utilizadas para resolução dos problemas e exercícios propostos.

Referência Bibliográfica:
Currículo do Estado de São Paulo;
Matriz de Referência Saresp
Caderno do aluno 6º ano volume 2;
Livro didático adotado Projeto Radix Matemática 6ªº ano;
Biblioteca pessoal do professor
www.igm1.mat.br/igm6/
www.proprofs.com/quiz-school/
www.educar.sc.usp.br/


Anexos
Aula 1:
Descobrindo a fração
Por volta do ano 3.000 a.C., um antigo faraó de nome Sesóstris... “... repartiu o solo do Egito às margens do rio Nilo entre seus habitantes. Se o rio levava qualquer parte do lote de um homem, o faraó mandava funcionários examinarem e determinarem por medida a extensão exata da perda.” Estas palavras foram escritas pelo historiador grego Heródoto, há cerca de 2.300 anos. O rio Nilo atravessa uma vasta planície. Uma vez por ano, na época das cheias, as águas do Nilo sobem muitos metros acima de seu leito normal, inundando uma vasta região ao longo de suas margens. Quando as águas baixam, deixam descobertas uma estreita faixa de terras férteis, prontas para o cultivo. Desde a Antiguidade, as águas do Nilo fertilizam os campos, beneficiando a agricultura do Egito. Foi nas terras férteis do vale deste rio que se desenvolveu a civilização egípcia. Cada metro de terra era precioso e tinha de ser muito bem cuidado.

Sesóstris repartiu estas preciosas terras entre uns poucos agricultores privilegiados. Todos os anos, durante o mês de junho, o nível das águas do Nilo começava a subir. Era o início da inundação, que durava até setembro. Ao avançar sobre as margens, o rio derrubava as cercas de pedra que cada agricultor usava par marcar os limites do terreno de cada agricultor. Usavam cordas para fazer a medição. Havia uma unidade de medida assinada na própria corda. As pessoas encarregadas de medir esticavam a corda e verificavam quantas vezes aquela unidade de medida estava contida nos lados do terreno. Daí, serem conhecidas como estiradores de cordas. No entanto, por mais adequada que fosse a unidade de medida escolhida, dificilmente cabia um número inteiro de vezes no lados do terreno. Foi por essa razão que os egípcios criaram um novo tipo de número: o número fracionário. Para representar os números fracionários, usavam frações.

As complicadas frações egípcias

Os egípcios interpretavam a fração somente como uma parte da unidade. Por isso, utilizavam apenas as frações unitárias, isto é, com numerador igual a 1. Para escrever as frações unitárias, colocavam um sinal oval alongado sobre o denominador. As outras frações eram expressas através de uma soma de frações de numerador 1. Os egípcios não colocavam o sinal de adição - + - entre as frações, porque os símbolos das operações ainda não tinham sido inventados. No sistema de numeração egípcio, os símbolos repetiam-se com muita frequência. Por isso, tanto os cálculos com números inteiros quanto aqueles que envolviam números fracionários eram muito complicados. Assim como os egípcios, outros povos também criaram o seu próprio sistema de numeração. Porém, na hora de efetuar os cálculos, em qualquer um dos sistemas empregados, as pessoas sempre esbarravam em alguma dificuldade. Apenas por volta do século III a.C. começou a se formar um sistema de numeração bem mais prático e eficiente do que os outros criados até então: o sistema de numeração romano.


Aula 5:



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